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Curtir ou não curtir?


Essa frase foi dita por William Shakespeare, adaptada ao século 21.

Reflexão:

Em tempos de vida virtual, que mais parece a “ caverna” de Platão, já dissertada por José Saramago, nos dias atuais, não há que se negar a força que tem o universo digital, a nossa atual “caverna”.

#Atenção! O ativo mais importante, segundo Samuel Pereira.

Para o ser humano na atualidade, com tantos estímulos midiáticos, excesso de informação, ou seleção de dados? não importa. O que está acontecendo de fato com a humanidade é que estamos perdendo a nossa característica mais comum, viver em grupos sociais.

Observo nos eventos, cursos, palestras que ministramos, ou que participamos os ouvintes, ao invés de se conectar ao orador, estão permanentemente ligados ao seu celular, fazendo selfies, vídeos, WhatsApp, e-mail, sites... tanta informação! o que será que levam de fato dessa interação presencial.

Qual o seu propósito, já pensou nisso? Por que estou aqui? O que devo levar comigo, o que posso compartilhar com meu grupo social em aprendizado?

Estranho não parece? a primeira vista nunca tivemos tantos "amigos", relacionamentos infinitos... vazios, frios, que buscam uma "curtida", como forma de aprovação do que fazemos ou pensamos, do produto que lançamos ou dos serviços que dispomos para o mercado.

Sabemos que o rendimento humano é limitado, que as pessoas sentem-se cada vez mais ansiosas, medrosas, em pânico mesmo.

Profissões que até uma década eram tidas como sólidas vem sendo substituídas vertiginosamente por Inteligência Artificial, diga-se de passagem, nada contra! Contudo, há que se planejar a toque de caixa, imediatamente, no modelo "se vira", como aproveitaremos tanta mão de obra, tanta expertise do ser humano, sem capacitação para essa nova era,

Yuval Harari, em seu livro as 21 lições para o século 21, nos traz muitas reflexões sobre o caminho da humanidade, abordagens das nossas diferenças culturais, poder, fé , religião, choques de civilização, dentre muitos outros temas muito importantes.

Os algoritmos que traduzem sentimentos ou seus correlatos, física, matemática, metafísica, tudo ao dispor da humanidade, cada vez mais cética e desumana.

Perfis ou ideologias? Autorrealização, ser a pessoa certa no lugar certo, entre tantas outras teorias que vem para melhoria da espécie humana e da sua qualidade de vida.

Muitas perguntas e poucas respostas, muitas hipóteses e dezenas de incertezas.

Teorias da inteligência emocional, inteligência relacional e agora a inteligência espiritual.

Essa terceira, posso afirmar, extremamente importante, pois, sem a fé e o discernimento do Espírito Santo, não haverá sobreviventes em um mundo tão mutante e ao mesmo tempo alucinante, onde temos tantos seguidores, e poucos amores verdadeiros, almas vagantes, espíritos aflitos, seres humanos que vivem da ficção, esquecendo-se da infinitude da vida, além dessa .

Ame mais, viva mais, ore mais, leia mais, toque mais, sinta mais.

Conviva presencialmente, troque likes por brindes, abraços, olhares, visitas com café coado, bolo de maisena, biscoitos amanteigados, e vidas com mais sentido.

Nem tudo pode e deve ser um algoritmo.

Philip Kother, em um dos seus livros "Marketing 4.0", já prescreve um equilíbrio entre relações virtuais e presenciais , indicadores de formadores de opinião, que testaram e comprovaram sua sensibilidade e percepção dos valores agregados aos seus produtos, aquele famoso “ boca a boca”.

Nada substitui o relacionamento humano.

Ah! Não estou na contramão, apenas refletindo, afinal a tecnologia tem muita contribuição positiva para todos nós.

Pense nisso !



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